Mesmo com tarifas, americanos demonstram forte interesse por novos iPhones com Apple Intelligence

Apesar das tarifas impostas aos produtos da Apple, uma nova pesquisa do banco Morgan Stanley revela que os consumidores dos Estados Unidos continuam altamente motivados a comprar novos iPhones, principalmente aqueles equipados com Apple Intelligence, e com formatos inovadores como modelos dobráveis ou ultrafinos.

Recorde de intenção de compra de iPhones nos EUA

A pesquisa, que entrevistou 3.300 usuários de iPhones nos EUA, revelou que 51% pretendem trocar de aparelho nos próximos 12 meses — o maior índice já registrado pela firma de investimentos. A intenção abrange futuros modelos como o iPhone 16, o iPhone 17, e o aguardado iPhone 17e, previsto para o primeiro trimestre de 2026.

Além disso, 40% dos usuários demonstraram forte interesse por iPhones dobráveis ou ultrafinos, evidenciando uma demanda crescente por novos designs.

Apple Intelligence é vista como essencial

Outro destaque da pesquisa é a crescente valorização da Apple Intelligence, sistema de inteligência artificial da empresa. Os dados mostram que:

  • 80% dos usuários que já têm acesso à tecnologia a utilizaram nos últimos seis meses;
  • 42% dos entrevistados consideram muito ou extremamente importante que seu próximo iPhone tenha Apple Intelligence;
  • Entre aqueles que pretendem trocar de iPhone, esse número sobe para 54%.

Usuários estariam dispostos a pagar por Apple Intelligence

Segundo a Morgan Stanley, mesmo diante de críticas à tecnologia, muitos usuários estão dispostos a pagar até US$ 9,11 por mês para utilizar os recursos de Apple Intelligence — um aumento em relação aos US$ 8,17 registrados na pesquisa anterior de setembro de 2024.

Ainda que a Apple não tenha indicado planos imediatos para monetizar sua IA, os analistas preveem que isso pode acontecer no futuro e gerar receita bilionária para a empresa.

Futuro: iPhone ultrafino em 2025 e dobrável em 2026

A expectativa do mercado é que a Apple lance um iPhone ultrafino em setembro de 2025, seguido de um iPhone dobrável em 2026, que poderá custar mais de US$ 2.000. Segundo a Morgan Stanley, esses lançamentos têm potencial para impulsionar a empresa como nas grandes mudanças de design do iPhone X e iPhone 12.

Contudo, a Apple ainda enfrenta desafios, como a instabilidade das tarifas norte-americanas e a queda de demanda na China.

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