O livro que Steve Jobs relia todo ano

Descubra a obra que moldou a visão de mundo do fundador da Apple e influenciou o design de produtos icônicos como o iPhone e o Mac.

Steve Jobs sempre foi reconhecido por sua criatividade incomparável e por seu estilo de gestão focado no produto, o que foi fundamental para salvar a Apple da falência nos anos 90. Mas, além de sua genialidade no mundo dos negócios e da tecnologia, havia um lado mais espiritual e introspectivo que poucos conhecem.

Todos os anos, sem exceção, Jobs dedicava-se à releitura de um único livro. Curiosamente, não era um manual de negócios ou tecnologia, mas sim uma obra voltada para o autoconhecimentoAutobiografia de um Iogue, de Paramahansa Yogananda.

Uma filosofia de vida que influenciou a Apple

Este clássico da literatura espiritual tornou-se quase um guia pessoal de vida para Jobs. O livro explora temas como meditaçãosimplicidade e clareza interior, conceitos que moldaram diretamente a filosofia de design da Apple.

De acordo com Walter Isaacson, biógrafo oficial de Steve Jobs, essa era a única obra mantida em seu iPad. No seu memorial em 2011, cada um dos cerca de 500 convidados recebeu uma cópia do livro, entregue em uma elegante caixa marrom. Um gesto simbólico que reforça a importância da obra em sua vida — mais do que uma leitura, era um legado.

Jobs acreditava que a busca pela excelência, o apreço pelo silêncio e a confiança na intuição eram pilares de uma vida bem-sucedida. Essas ideias ecoam diretamente nas páginas do livro de Yogananda e, não por acaso, muitos veem no design minimalista da Apple uma representação visual desses valores: focopureza e eliminação de excessos.

Mais do que um livro, um mapa interior

Para Steve Jobs, Autobiografia de um Iogue não era uma fuga da realidade. Pelo contrário, funcionava como um instrumento para enxergar o mundo com mais clareza e tomar decisões mais conscientes e alinhadas com seus valores.

Essa clareza interior, cultivada por meio da meditação e introspecção, foi essencial para guiar a Apple em momentos críticos, desde seu retorno à empresa em 1997 até o lançamento de produtos revolucionários como o iPhone, o iMac e o iPad — que redefiniram a indústria da tecnologia.

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