Apple Music aposta em mudanças inspiradas no TikTok com nova liderança

A Apple acaba de movimentar as estruturas do Apple Music com uma nova liderança que pode sinalizar transformações importantes — e talvez até uma guinada no estilo TikTok. Essa possível mudança tem tudo a ver com a chegada de um nome de peso: Ole Obermann, ex-executivo global do TikTok.

Apple recruta executivo do TikTok para liderar o Apple Music

Nesta semana, foi anunciada a nomeação de Ole Obermann e Rachel Newman como co-líderes do Apple Music. Ambos responderão diretamente a Oliver Schusser, que liderava a plataforma anteriormente.

A nomeação de Newman representa continuidade, já que ela é veterana dentro do ecossistema Apple. Mas a contratação de Obermann, um nome vindo de fora da empresa, é um movimento raro — e estratégico.

De negociações globais a inovação em produto

Durante os últimos cinco anos e meio, Obermann atuou como chefe global de desenvolvimento de negócios musicais do TikTok. Nesse período, ele foi peça-chave em acordos com grandes artistas e em tornar a rede social um dos principais canais de descoberta musical da atualidade.

De acordo com o Music Business Worldwide, seu novo cargo na Apple é focado em “estratégia e inovação” — uma função recém-criada dentro da empresa. Isso representa uma mudança de foco: enquanto sua atuação no TikTok era mais voltada a parcerias, na Apple ele terá um papel decisivo no desenvolvimento de produto e futuro da plataforma.

Mudanças à vista no Apple Music?

A chegada de Obermann pode indicar que a Apple está disposta a aproximar o Apple Music de formatos mais interativos e visuais, similares ao TikTok — algo que tem se mostrado eficaz na descoberta de músicas e artistas entre os mais jovens.

Embora ainda não haja confirmação oficial sobre funcionalidades novas, a mudança de liderança sinaliza um reposicionamento estratégico da plataforma de streaming musical da Apple.

Com a popularidade do TikTok moldando o mercado musical global, faz sentido que a Apple queira reinventar a experiência do Apple Music para manter sua relevância — e possivelmente conquistar uma nova geração de usuários.

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